FILOSOFANDO O COTIDIANO

O autor define com mestria o significado da FILOSOFIA ESPÍRITA vigente no atual estágio evolutivo em que nos encontramos.
Acompanhe conosco esse processo de encontros e desafios, que definem o Ser em busca de si mesmo através de ações que convergem a favor da paz e da Harmonia.

Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

15 de julho de 2016

CONVULSÕES SOCIAIS APOCALÍPTICAS

Fonte: Le Fígaro


(…) porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio
do mundo até agora.Jesus –  (Mt., 24:21.)
As convulsões sociais de variegado matiz acontecem a todo momento no mundo… A mídia está sobrecarregada de fatos tão terríveis quão corriqueiros: escândalos, corrupções, violência, homens-bomba e até mulheres-bomba, cruéis assassinatos em massa em nome de ideologias perversas, explosões provocadas em aviões lotados de passageiros. Parece que o mundo é um barco à matroca. Estejamos certos de que Jesus está no leme e tudo tem uma razão de ser.
Não falece dúvida que estamos vivendo um momento de altas ebulições catastróficas provocadas pelo homem e também pela Natureza: é o parto doloroso e cruento do Planeta de Regeneração em andamento!
O Benfeitor Espiritual Camilo, através da mediunidade de Raul Teixeira, esclarece (Carta Magna da Paz, cap. 2): O mundo terrestre está assinalado por incontáveis dessas zonas expiatórias que são, por seu turno, regiões de reequilíbrio de prodigioso contingente de filhos de Deus que, durante muito tempo ainda estarão tentando atear fogo aos campos da humanidade inteira, ou estarão envolvidos em processos de barbarismos contra seu semelhante, batendo no peito como donos da razão e senhores da verdade.  
Deus, contudo, aguarda que na grande fogueira por eles mesmos montada, queimem-se, ainda que morosamente, os fluidos pestilenciais que vão dando margem ao aparecimento de fluidos salutares, que irão preenchendo os vazios morais do planeta.
Para os olhos do homem comum, há povos ou etnias no mundo que jamais se acertam; grupos sociais que são, historicamente, belicosos, odientos, odiados, negativos.  Entanto, vale saber que já não são, obrigatoriamente, os mesmos Espíritos reencarnados no pretérito os que persistem nos gravames atuais. É que, nessas localidades, temos as reportadas regiões de reequilíbrio para onde indivíduos das mais diversas procedências terrenas são conduzidos para que renasçam ali, considerando o estado da alma, os níveis de tormento, de ódio enraizado ou de beligerância a esvurmar do próprio íntimo. Assim, aprenderão a buscar a saúde interna, o equilíbrio da mente, cansando-se da loucura de ações irracionais, dos derramamentos de sangue, da sanha da destruição degenerativa, desistindo, por fim, de tanto pranto derramado pelos pretensos inimigos, que não passam de irmãos seus, e, por si mesmos, começarão a sensibilizar-se com as propostas de paz…
Porque somos imortais, o Criador vai-nos concedendo tempo devido para que todos nos possamos conscientizar do compromisso de avançar pela senda do progresso, que nos trouxe à Terra, verificando, com assiduidade, como andam nossos impulsos perniciosos, bem como nossos movimentos para Deus, nosso teotropismo.
Importantíssimo será envidar todos os melhores esforços, a fim de que, além de não estarmos situados nessas zonas expiatórias – quando não estivermos, de fato -, evitemos tomar parte nesses bolsões de dores com as palavras e ações lorpas ou devassas, tiranas ou irascíveis, com as quais quase sempre a pessoa contribui para o desequilíbrio geral, a partir do seu desarranjo particular.
 Quantos são os indivíduos que se especializaram em mentir cinicamente, vida afora?! Ninguém mente com cinismo se não for para prejudicar ou enganar a terceiros.  Quantos os que se qualificam vastamente nas técnicas de usurpar, de roubar, com o sorriso de quem se julga superior aos usurpados?  E ninguém o faz se não nutre velhaca rapina no âmago do ser, desejoso de crescer no mundo material ainda que sobre os escombros dos que lhes abrem portas de confiança. Quantos se esmeram em pautar o cotidiano pela agressividade, pela violência, quer seja no lar, quer seja no local de trabalho ou no circuito da vida social, escondendo a própria fraqueza com o desrespeito ou desconsideração a terceiros? E ninguém age dessa forma se não guarda em si horrenda covardia, não encontrando espaço mental para a rogativa de desculpa nem para o indispensável tratamento.
Regiões de reequilíbrio via expiação, há muitas pelo mundo. Resta-nos saber se não nos estaremos candidatando a renascer em seu bojo, em seus núcleos, diante da distância ou da omissão que mantenhamos em relação ao amor e ao bem.
Desde os velhos textos do profeta Isaías [66:23 e 24], podemos encontrar referências ao respeito que se deve manter aos Estatutos Celestes, ali apresentados na simbologia pertinente aos escritos bíblicos. Nos mesmos escritos do profeta, há indicações de sofrimentos para todos quantos se tiverem voltado contra os referidos Estatutos. A forma é curiosa e enseja-nos interpretar, com o aclaramento que nos é conferido pela Doutrina Espírita, a fim de extrair entendimento compatível com os ensinos do Cristo postos ao alcance do nosso discernimento pelo Espiritismo.
 Inadiável será aproveitar a presente oportunidade reencarnatória, na Terra que se transforma, aos poucos, em aprazível moradia sideral, a fim de cooperarmos com Cristo que tanto investe nas possibilidades de progresso do Seu rebanho, e para que nos tornemos agentes do amor e semeadores da paz, nossa coroa sublimada, nosso refúgio de luz.
 
Fonte: Jornal Mundo Espírita, autor Rogério Coelho

9 de julho de 2016

MENSAGEM DE ESPERANÇA


Romênia
 
Sonia Theodoro da Silva  

Segundo os dicionários, esperança é o substantivo feminino que indica o ato de esperar alguma coisa, mas também pode ser sinônimo de confiança. Ter esperança é acreditar que alguma coisa muito desejada vai acontecer.  Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Romanos (15:4), diz “porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.”  Paulo certamente se referia às palavras de Jesus contidas em seus ensinamentos morais e coletados posteriormente por Allan Kardec no Evangelho espírita.

Evangelho do Jesus, feito de incontáveis palavras de esperança, infelizmente hoje relegado ao esquecimento perante os desafios existenciais que se sucedem, de forma ininterrupta, e que atuam como móvel de desligamento do ser de sua transcendência divina, pois para um cristão, ter esperança é saber que apesar das dificuldades que enfrenta nesta vida, o melhor ainda está por vir.

Tema de estudos na Grécia Antiga, Eurípedes e Tucídides, afirmavam que a esperança, enquanto espera, era um desejo ou uma aspiração relacionada com a confiança.

A concepção de homem, segundo Gabriel Marcel o caracteriza como homo viator, isto é, como um ser itinerante, inacabado, ainda por se fazer. Em seu caminhar depara-se com um mundo quebrado, onde o ter prevalece sobre o ser, levando os humanos a isolarem-se e, consequentemente, autoconsumirem-se na solidão e no desespero. E é exatamente neste contexto – o do beirar a solidão desoladora – que Marcel entoa um hino à esperança, única postura capaz de fazer-nos galgar em comunhão os montes e altos píncaros de nossa jornada.

O filósofo francês sustenta que a única saída para a construção de uma civilização nova e esperançosa somente se torna possível no horizonte da comunhão, da fidelidade e do amor.

Semelhante ideia que Marcel desenvolve, a doutrina espírita oferece a todos os que dela se aproximam; nesta vida temos desafios, dores, aflições, alegrias, sorrisos e lágrimas. Somente com o consolo de nos sabermos filhos amados de um mesmo Pai que por todos vela através de suas leis misericordiosas, e que sempre nos oferece renovadas esperanças de continuarmos, pode nos manter vivos e confiantes.

A Filosofia Espírita é assim, um saber que incita o pensamento a despertar-se sempre. O verdadeiro conhecimento trazido pelo Espiritismo é inabalável diante das mudanças que ocorrem à nossa volta e sempre presentes em nossas vidas.

A Filosofia Espírita é assim, feita de Verdades eternas, de princípios eternos e imutáveis, os quais vamos compreendendo o alcance a partir na nossa própria evolução intelecto-moral. Tenhamos fé, a fé raciocinada que alimenta a esperança e coroa as nossas vidas com o amor tão almejado porque compreendido e vivenciado, sem receios, sem expectativas, mas com muita confiança.

(Publicado em The Journal of Spiritist Psychological Studies, Jul/Ago 2016, Inglaterra) 

EFE Filosofia Espírita

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EFE- Educação Mediúnica com base na Filosofia Espírita

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